ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate tendencies in the planning, diagnosis, and treatment of carpal tunnel syndrome (CTS) by Brazilian hand surgery specialists. Methods: This cross-sectional study was performed at the 36th Brazilian Hand Surgery Congress. We prepared a questionnaire about preferences in the management of CTS, and board-certified hand surgeons that attended the congress were asked to fill out the questionnaires. A total of 174 questionnaires were analyzed. Results: Electromyography examination is used by most surgeons. Night splinting is the most commonly used conservative treatment option. Half of the surgeons utilized prophylactic antibiotics. Most of the interviewees conduct inpatient surgery in the operating room and prefer intravenous regional anesthesia. Most of surgeons use the standard open technique associated with proximal release of the antebrachial fascia and do not perform neurolysis. Compressive dressings are most commonly used for 7 days. Conclusion: The approach to CTS among Brazilian hand surgeons with regard to pre-, intra-, and post-operatory conduct is consistent with the international literature. However, there is a need to reflect and conduct new studies on non-surgical treatment involving local corticosteroid injection, use of prophylactic antibiotics, hospital admission, and type of anesthesia in order to provide more cost-effective approach to surgical treatment for CTS. Level of Evidence V; Expert opinion.
RESUMO Objetivo: Avaliar as tendências no planejamento, diagnóstico e tratamento da síndrome do túnel do carpo (STC) dos cirurgiões brasileiros especialistas em mão. Métodos: Este estudo transversal foi realizado no 36o Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão. Preparamos um questionário sobre as preferências no tratamento de STC, e os cirurgiões especialistas em mão que participaram do congresso foram solicitados a responder os questionários. Foram analisados 174 questionários. Resultados: A eletroneuromiografia é usada pela maioria dos cirurgiões. A tala noturna é a modalidade de tratamento conservador mais usada. Metade dos cirurgiões utiliza antibióticos profiláticos de rotina. A maioria dos entrevistados realiza as cirurgias no centro cirúrgico com internação hospitalar e prefere anestesia regional intravenosa. A maior parte dos cirurgiões emprega a técnica aberta padrão associada à abertura da fáscia antebraquial e não realiza neurólise. Curativos compressivos são habitualmente usados por sete dias. Conclusão: A conduta pré, intra e pós-operatória na STC entre os cirurgiões de mão brasileiros é compatível com a literatura internacional. Entretanto, há necessidade de reflexão e de novos estudos sobre a infiltração local de corticoides, o uso de antibióticos profiláticos, internação hospitalar e tipo de anestesia com o objetivo de proporcionar melhor custo-efetividade ao tratamento cirúrgico da STC. Nível de Evidência V; Opinião do especialista.